Cristianismo e Liberalismo
- Fernando San Gregorio
- 26 de set. de 2024
- 1 min de leitura

O livro Cristianismo e Liberalismo (1923), de John Gresham Machen, é uma obra clássica que aborda a tensão entre o cristianismo histórico e o liberalismo teológico, que emergia fortemente nas igrejas protestantes no início do século XX. Machen, um teólogo presbiteriano, argumenta que o liberalismo, ao tentar adaptar o cristianismo aos moldes do racionalismo e da modernidade, na verdade está criando uma religião inteiramente nova, distinta do cristianismo bíblico.
A obra é estruturada de forma a contrastar as principais doutrinas cristãs com as ideias liberais em voga. Ele discute questões centrais como a natureza de Deus, a autoridade da Bíblia, a pessoa e obra de Cristo, a salvação e a importância da igreja. Machen critica o liberalismo por negar doutrinas fundamentais como a divindade de Cristo, o pecado original e a necessidade da expiação, e por reduzir o cristianismo a uma ética moral e social, afastando-se do evangelho da graça.
Com uma argumentação sólida e baseada nas Escrituras, Machen defende que o cristianismo verdadeiro é baseado em fatos históricos e revelação divina, não em sentimentos ou experiências subjetivas. O livro é um chamado para a preservação da fé cristã autêntica em um contexto de crescente secularização e relativismo teológico.
Hoje, Cristianismo e Liberalismo permanece relevante, especialmente para aqueles que buscam compreender os desafios da fé cristã em um mundo pluralista, onde as pressões para comprometer a ortodoxia são constantes. A obra é amplamente recomendada para teólogos, líderes e qualquer cristão interessado em defender a fé em meio a transformações culturais.
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